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Memory Machine

Máquina para revelar memórias

Visit documentary filmmaker Silvio Tendler’s personal archives.

Visite o arquivo pessoal do documentarista Silvio Tendler

FEATURE

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How does personal memory surface in our minds? Material objects, and photos in particular, have a way of pulling the past to the present. Those photos mark the unique intersection of space and time, carrying forward an event that was witnessed.

For his upcoming films, documentary filmmaker Silvio Tendler has been exploring and cataloguing his personal archive. He invited Artememoria to join him in the room stacked with boxes of photos, negatives, and documents. The concept: explore snippets of the filmmaker’s past through photography, focused mostly on moments from the early 1970s when he went to Salvador Allende’s Chile and saw both a hopeful democratic government and the seeds sown for Augusto Pinochet’s military coup. The result: a video portrait of this filmmaker’s memory, and a moment in history revealed through an artist’s lens

Silvio Tendler was born in Rio de Janeiro in 1950 and is a renowned Brazilian documentary filmmaker with over 40 films to his name. His career began in Brazil in the 1960s through the Movimento Cineclubista, a nonprofit association meant to inspire discussion and reflection about film, and he has since traveled widely and collaborated internationally on Chilean, French, and German films. His documentaries are wide-ranging in historical topic but often focus on defeated leaders of the left. Jango (1984), for example, is a film about João Goulart, the Brazilian president overthrown in the 1964 coup, and Marighella, Retrato falado do guerrilheiro (Marighella, Spoken Portrait of the Guerilla Fighter; 2001) tells the story of Carlos Marighella, a leader of the guerilla resistance to the Brazilian military dictatorship. All of his films are publically available on his production website, Caliban.

Como a memória pessoal está presente em nossas mentes? Objetos, e fotos em particular, têm uma maneira de buscar o passado para o presente. Essas fotos marcam a intersecção única do espaço e do tempo, levando adiante um evento que foi testemunhado.

Para seus próximos filmes, o documentarista Silvio Tendler vem explorando e catalogando seu arquivo pessoal. Ele convidou Artememoria para se juntar a ele em uma sala empilhada com caixas de fotos, negativos e documentos. O conceito: explorar os fragmentos do passado do cineasta por meio da fotografia, focando principalmente em momentos do início da década de 1970, quando foi ao Chile de Salvador Allende e viu tanto um governo democrático esperançoso quanto as sementes plantadas para o golpe militar de Augusto Pinochet. O resultado: um retrato em forma de vídeo da memória deste cineasta, e um momento na história revelado através da lente de um artista.

Silvio Tendler nasceu no Rio de Janeiro em 1950 e é um renomado documentarista brasileiro com mais de 40 filmes em seu currículo. Sua carreira começou no Brasil na década de 1960 por meio do Movimento Cineclubista, uma associação sem fins lucrativos, que tinha como objetivo inspirar discussão e reflexão sobre filmes, e desde então viajou amplamente e colaborou em âmbito internacional em filmes chilenos, franceses e alemães. Seus documentários são sobretudo históricos, mas muitas vezes se concentram em líderes derrotados da esquerda. Jango (1984), por exemplo, é um filme sobre João Goulart, o presidente brasileiro derrubado no golpe de 1964, e Marighella, Retrato falado do guerrilheiro (2001) conta a história de Carlos Marighella, um líder da resistência guerrilheira à ditadura militar brasileira. Todos os seus filmes estão publicamente disponíveis em seu site de produção, o Caliban